Jornal: Há quanto tempo você dá aula de inglês?
RJR: Sou professor de inglês há mais de 27 anos, comecei dando aulas de inglês para escolas particulares como DEC, YÁZIGI, AEC, CEAA, CSDEC, HAROLDS e vendia sistemas como STILLITRON AND DIDACTRON e sempre dei preferência ao sistema INGLÊS EM CASA, porque incluía professor particular com hora marcada. Também fui coordenador do AMERICAN ENGLISH COURSE e depois diretor e dono de curso de inglês em Vitória-ES.
Jornal: Me parece ter muita experiência dando aula de inglês, mas há quanto tempo você dá aulas particulares?
RJR: Há mais de 20 anos.
COMO VOCÊ CONSEGUE APRENDER EM 26,7 HORAS DE AULA?
Jornal: Você tem anunciado que pode ensinar uma pessoa a falar em 26,7 horas de aula, isto parece quase um milagre! Como você consegue fazer isto? Eu tenho um irmão que é muito inteligente, estuda há anos numa escola famosa e não fala quase nada!
“A PRÁTICA FAZ A PERFEIÇÃO” O QUE VOCÊ PRATICA FALAR EM DEZ AULAS AQUI (DE 50 MINUTOS) TERIA QUE ASSISTIR PELO MENOS NOVECENTAS AULAS EM CURSOS DE INGLÊS PARTICULARES POPULARES.
RJR: Parece um milagre mas não é. Você sabe que desenvolvemos a capacidade de fazer qualquer coisa bem a medida que ela é praticada. Se formos visitar famosas escolas de inglês e pedir para assitir uma aula avançada, ficaremos sentados lá e será bem perceptível que durante quase toda a aula, ninguém fala nada! Se alguém chegar a responder seis perguntas, ele se sente satisfeito consigo mesmo e até vira herói ou heroína na sala, porque conseguiu falar tanto! Mas para ele chegar a falar um minuto inteiro ele(a) teria que responder de 15 a 20 questões e falar isso num curso como esse é algo praticamente impossível de acontecer. Porque isto simplesmente não acontece em grupos de 10, 15 alunos ou mais. Talvez alguém até consiga tudo isto num grupo com no máximo quatro ou cinco pessoas, mas de qualquer maneira vamos supor, que se consegue praticar um minuto por aula, falando de 15 a 20 sentenças por aula . Ainda assim o aluno teria que assistir pelo menos 450 (quatrocentos e cinqüenta ) aulas para chegar a falar 450 minutos! É bem provável que teria que assistir 900 aulas ou mais para conseguir falar 450 minutos!
Agora vamos comparar isto tudo com meu curso! Eu sei que parece pouco, apenas 26,7 horas de aula, mas podem ser divididas em 32 (trinta e duas) aulas de 50 (cinqüenta ) minutos de duração. Por causa da simplicidade e eficiência da metodologia até mesmo um iniciante consegue seguir uma conversação dirigida-programada em que ele é conduzido pelo menos 45 (quarenta e cinco) minutos por aula! E ele estará desenvolvendo oito habilidades simultaneamente enquanto ele fala! Multiplique 45 minutos vezes 10 aulas então ele vai praticar falar pelo menos 450 (quatrocentos e cinqüenta ) minutos em 10(dez) aulas, o que corresponderia entre 450 a 900 aulas dependendo do tamanho do grupo entre 4 a 15 pessoas.
Jornal: Mas tem curso no Rio de Janeiro e São Paulo que tem grupos de até 10 pessoas que falam durante todo tempo da aula, repetindo durante 90 minutos depois do professor!
“O CURSO DE INGLÊS DO PAPAGAIO”
RJR: Sim, conheço este curso e dei um apelido para ele eu chamo o curso do papagaio (The parrot’s course), os problemas com a metodologia são diversos como na maioria dos cursos, mas o problema principal nesse é que os alunos desenvolve dependência do professor por estar acostumado a apenas repetir o professor na aula, porém na rua ou na vida real ele não vai conseguir falar, porque não há o professor para dá as sentenças a ele para repetir. Quase sempre o aluno, nem entende o que ele está repetindo, porque não usam a tradução para poder entender! Igual a um papagaio que não entende o que está ouvido e apenas repete.
Jornal: Mas os professores nestes cursos de inglês e os professores particulares dizem que o melhor maneira de aprender falar é pensar em inglês sem usar a tradução!
RJR: Isto é verdade! Eu também pensava assim há muitos anos atrás. Mas se você parar para analisar um pouco, você vai concluir que não faz muito sentido. Eles dizem que pode aprender inglês sem a tradução na mesma maeneira que você aprendeu a falar português.
Jornal: E não pode?
“O CURSO DE INGLÊS DO BEBE”
RJR: Sim pode, mas leva muitos anos e dezenas de milhares de horas de convívio para conseguir fazer isto. Um pediatra ou um psicólogo infantil vai lhe informar que um bebe de dois meses já está alerta, talvez ele não consiga segurar a cabeça dele direito, mas ele está ouvindo, vendo e até sentindo o ambiente , bebes são super sensíveis ao ambiente. Uma criança de dois meses a cinco anos em média fica acordado doze hora por dia, multiplicando isto por 365 dias (um ano) e depois multiplicar tudo isso por cinco anos. O resultado da dá mais ou menos 24000(vinte e quatro) mil horas que a criança levou absorvendo a língua. Agora com cinco anos de idade já fala fluentemente muita coisa e tem um vocabulário de 10000(dez mil) palavras mais ou menos, mas levou 24.000 horas vivendo em condições ideais para chegar lá. Cursos populares e privados são caros e não duram nem 600 horas! Pesquisas com centenas de alunos mostram que depois de freqüentar estas escolas não aprenderam a falar quase nada, apenas entendem um pouco se falarem devagar e formalmente, mas entendem apenas um pouco mas de 50%. Se eu falar numa velocidade normal, considerariam rápido e num inglês autêntico (popular) eles tem dificuldade de entender 80%. Agora vamos dizer que a criança está com 5 anos e já é fluente, mas levou 24.000horas para chegar a este ponto, dos 5 aos 10 anos, as estatísticas nos dizem que a criança ficou acordada em média de 16 horas por dia, vamos multiplicar por 365 dias por ano e depois por cinco anos, isto resulta aproximadamente mais de 30.000 horas totalizando 54.000 horas de convivência diária para chegar a um nível de 10 anos linguisticamente falando. Dos 10 anos aos 15 anos mais 30.000 horas e de 15 a 20 anos mais de 30.000 horas para chegar a idade de um adulto! Totalizando 114.000 (cento e quatorze mil), durante 20 (vinte) anos! Então é perfeitamente possível aprender uma língua sem tradução, mas levam dezenas de milhares de horas e muitos, muitos anos para aprender!
Jornal: Mas existem pessoas que falam vários idiomas.
RJR: Sim, justamente, na Europa você acha muitas pessoas que são poliglotas, inclusive se alguém falar 3 ou 4 idiomas na Europa não é considerada grande, pois há muitas pessoas que falam 6,7,10 idiomas ou mais! Pesquisas feitas nos mostram que os poliglotas que aprendem uma língua estrangeira em alguns meses de estudos, usam basicamente a mesma metodologia! Quando eles querem entender o idioma estrangeiro eles primeiro traduzem mentalmente e oralmente para a língua que querem falar, à medida que praticam vão se tornando cada vez mais rápidos e cada vez mas fluentes! O aluno no princípio quase pensa mecanicamente na tradução, com a prática o processo vira inconsciente. Este conceito pode ser explicado como uma pessoa que aprende a teclar automaticamente (inconscientemente) num teclado acertando todas as teclas rapidamente sem olhar. Ele da mesma maneira aprende a falar e entender automaticamente, sem pensar na tradução porque o processo foi para o subconsciente. Concluindo a pesquisa os lingüísticos perceberam que a capacidade deles de falar e entender bem os idiomas sem pensar na tradução, foi desenvolvido justamente através da prática de traduzir que se tornou inconsciente.
“CONCLUINDO A PESQUISA OS LINGUISTICOS PERCEBERAM QUE A CAPACIDADE DELES DE FALAR E ENTENDER BEM OS IDIOMAS SEM PENSAR NA TRADUÇÃO, FOI DESENVOLVIDA JUSTAMENTE ATRAVÉS DA PRATICA DE TRADUZIR QUE SE TORNOU INCOSCIENTE E AUTOMATICO”
Jornal: Me parece que o método de aprender sem a tradução realmente não funciona, mas então, como é possível tanta escola usarem a metodologia de não traduzir e outros recursos como audiovisual, áudio, oral etc?
RJR: Sim eles usam e eu também, mas sem a tradução desses recursos ficam muito limitados. Acho que foram os chineses que disseram que uma foto pode valer mais que mil palavras. Mas quais das mil palavras que a imagem está tentando transmitir nesse caso? Quer dizer, associar significados a uma imagem ou a um grupo de aluno, pode ter diversas variações de interpretações diferentes do mesmo quadro ou foto. No casa do curso Harold, um escola usava um sofisticado conjunto de fitas gravadas e rolos de filme projetando imagens com som para os alunos, no início quando houve associações simples, uma palavra por um objeto, até parecia que o aluno aprendias fazendo essa associação entre o objeto e o som da pronuncia, mas a medida que progredia e as associações ficavam mais complexas e o assunto mais detalhado a associação se tornara cada vez menos eficiente e os alunos começaram a fazer confusão entre uma foto e outra a medida que o assunto aprofundava.
Jornal: Eu conheço uma pessoa que diz que aprendeu entender e falar tudo em inglês sem a tradução.
RJR: Às vezes depois de muitos anos de prática, se consegue falar e entender muita coisa, porém eu avaliei pessoas que disseram a mesma coisa e os resultados foram interessantes, primeiro dei-lhes uma sentença formal em inglês que sabia que entenderiam e depois pedi para traduzi-la para português e traduziram perfeitamente bem. Daí como é possível você entender inglês sem a tradução e ao mesmo tempo dar ela sem hesitar? Se eles disseram que entendiam, mas que não poderiam traduzir é porque fingiram entender, tanto que ao pedir-lhes para dizer em outras palavras em inglês, eles já não conseguiam! Quando escrevo no papel entendem melhor, mas pedem a tradução de partes que não entenderam. Com isso se descobre que não entenderam a tradução de umas ou outras palavras na sentença. Muitas vezes não entende devido a uma expressão popular que nunca foi ensinada nem aqui e nem lá!
NA VERDADE APRENDER UMA LINGUA ESTRANGEIRA SEM A TRADUÇÃO É UMA PIADA!!! VAMOS IMAGINAR QUE QUER APRENDER QUE “LOVE ” (AMOR) SEM TRADUZIR PARA PORTUGUÊS ENTÃO AMOR PASSA A SIGNIFICAR UM CORAÇÃO COM UMA FLECHA ATRAVESSADA NELA???!!!
Jornal: Tenho uma prima que estudou seis anos numa escola popular aqui em Salvador e era a melhor aluna da classe, mas ela dizia que não conseguia entender os livros sem fazer traduções “escondidas” em casa (pois é proibido usar a tradução na escola que frequentava). Ela passava horas com um dicionário traduzindo os textos e as perguntas sobre texto para poder responder as perguntas.
RJR: Já vi isto muita vezes! Eu acho que esse método não é justo, já que os alunos pagam muito caro pelos livros (entre 100 e 150 reais) e mais cadernos de exercícios e ainda tem que se dar o trabalho de passar horas para traduzi-los em casa!
REALMENTE UM ABSURDO QUE O ALUNO PAGUE 100 A 150 REAIS POR UM LIVRO E AINDA TEM DE DAR-SE O TRABALHO DE TRADUZI-LO ESCONDIDO EM CASA POIS É PROIBIDO USAR TRADUÇÃO???!!!
Jornal: Me parece ser melhor o método junto com a tradução. Já que é realmente necessário traduzir para aprender rápido, porque praticamente todas as escolas alegam que a melhor maneira de aprender é sem a tradução?
RJR: Você pode até dizer que é umas das maiores mentiras do século, mas tudo começou a mais ou menos 40 a 50 anos atrás. As grandes editoras de livros didáticos em inglês localizadas em Londres, Chicago e Nova Iorque perceberam que haveria um crescimento cada vez maior da demanda de livros que ensinam inglês: A língua considerada mais importante, porque quase todos os países iriam querer aprender a falar inglês.
Jornal: Isto é verdade, já não era mais o francês a mais importante desde antes da Segunda Guerra Mundial.
RJR: Inglês é muito mais simples que o francês e o fato de os maiores consumidores desde aquela época serem os americanos. Porém, as editoras tinham um grande problema para vender os livros deles: nos países estrangeiros eles teriam que serem traduzidos para o idioma falado em cada um daqueles países. Na época, a única metodologia para aprender qualquer língua estrangeira era através da tradução. Esse é um método milenar! Sempre foi assim! Mas para que as editoras pudessem fazer isso, eles teriam de contratar tradutores para traduzir os livros de vários estágios do inglês para alemão, por exemplo, para que os livros pudessem ser vendidos na Alemanha e assim, seria com todos os países e suas respectivas línguas. Uma editora poderia gastar até meio milhão de euros só para adaptar os livros para ser vendidos em talvez em um único país, além de levar meses de trabalho, para terminar a tradução e publicá-los na nova versão alemão/inglês e depois disso, ainda teria que gastar muito dinheiro para distribuí-lo no mercado daquele país e esperar por vários meses para começar a ter retorno.
“AS EDITORAS ALEGARAM QUE A MELHOR MANEIRA DE APRENDER ERA SEMA TRADUÇÃO ASSIM ELES PODERIAM VENDER OS MESMOS LIVROS A TODOS OS PAÍSES SEM GASTAR UM TOSTÃO PARA ADAPTÁ-LOS DE ACORDO COM A LÍNGUA FALADA NAQUELE PAÍS!!!”
Bem, portanto, decidiu o velho S.C.C. (se colar colou!) Vamos vender assim mesmo sem nenhuma tradução! Assim, poderiam vender exatamente o mesmo peixe para todos os países do mundo sem gastar um tostão para adaptá-los corretamente.
Jornal: Mas os professores aceitaram isso?
RJR: No princípio não, pois a metodologia até então usada era sempre com a tradução. Tive a oportunidade de conversar com alguns professores que dava aula na época dos anos 60 aqui no Brasil. Quando as editoras começaram a implantar esta metodologia, eles acharam que seria impossível aprender uma língua estrangeira sem a tradução inclusive até mesmo o espanhol que é semelhante ao português, e mesmo assim faz-se necessário a tradução de centenas de palavras para poder distingui-las das palavras que são semelhantes ao português graficamente, mas que, foneticamente possui um significado completamente diferente.
Jornal: As editoras falaram de recursos áudio-visuais? É por isso que as editoras conseguiram implantar o método de aprender sem a tradução?
“OS PROFESSORES NO PRINCÍPIO NÃO ACEITARAM O MÉTODO (SEM A TRADUÇÃO). MAS AS EDITORAS ARGUMENTAVA SE PODIA APRENDER PORTUGUÊS SEM A TRADUÇÃO ENTÃO PODERIA APRENDER INGLÊS SEM A TRADUÇÃO TAMBÉM???!!!
RJR: Alguns dos professores da época já usavam áudio visual, áudio oral, áudio mental etc. linguaphone american english course, etc. Mas o que impressionou os professores era o argumento dos representantes das editoras quando comentavam se a gente conseguiu aprender português sem a tradução então é perfeitamente possível aprender inglês também sem a tradução. Parece que todo mundo acreditou nesse papo. Só que ninguém parou para pensar quanto tempo realmente leva! Como foi mencionado anteriormente, que leva em média 24000 horas só para a criança ficar no nível de uma criança de cinco anos! E o curso mais longo destes cursos particulares populares não chega a 600 horas mas ainda assim leva anos para terminar o curso e claro o aluno não aprende falar quase nada!!!
Jornal: Então o ideal é ter professor particular para aprender?
”RODRIGO (ANALISTA DE SISTEMA) FEZ UM CURSO DE INGLES DE 6 ANOS DE INGLÊS EM 3 ANOS, UM DOS MELHORES ALUNOS DA CLASSE, LOGO DEPOIS DE GRADUAR-SE PERCEBEU QUE NÃO APRENDEU FALAR QUASE NADA!!! ENTÃO CONTRATOU UMA AMERICANA FORMADA EM PEDAGOGIA NOS E.U.A. TREINADA PARA USAR OS LIVROS AVANÇADOS DESTA ESCOLA, DEPOIS DE 60 AULAS SÓ ELE E ELA NA SALA DE AULA, ELE NÃO APRENDEU A FALAR?!!
RJR: Sim, mas professor particular de preferência nativo (para não passar o sotaque dele para o aluno e reconhecer quando o brasileiro fala acidentalmente palavrões) com o método certo e bastante experiência. Há mais ou menos dois anos um aluno chamado Rodrigo, analista de sistemas falou que fez curso intensivo de 3 anos num curso que normalmente leva 6 anos! Depois de graduar-se do curso após centenas de aulas freqüentadas percebeu que não aprendeu falar quase nada! Ele contratou uma professora formada em pedagogia nos Estados Unidos, treinada para usar livros avançados do ACBEU, Rodrigo assistiu três aulas por semana, 12 aulas por mês durante cinco meses totalizando 60 aulas, só ele e ela na sala de aula, e depois os 60 aulas, percebeu que não aprendeu falar quase nada!!?
Jornal: Isto parece uma piada igual aquele português que foi para Inglaterra para fazer um curso intensivo de seis meses ele estudou 24 horas por dia e não aprendeu a falar nada! Pior quando ele voltou para o Brasil descobriu que tinha esquecido como falar o próprio português!
RJR: O que já vi de cursos por aí e os anos que alunos tem que freqüentar, as centenas de aulas que assistem e vi centenas de vezes resultados negativos destes cursos e não aprendem falar nem com professor particular então é óbvio tem que ser algo errado com a metodologia usadas nessas escolas e pelos professores particulares em aulas individuais.
Jornal: O que você acha que está errado?
RJR: Eles não usam a tradução ou usa muito pouco, eles acham que ele vai aprender falar inglês pensado em inglês! Mas, como se pode pensar em alguma coisa que você não entende? Pesquisas realizadas na Europa notaram que todos os poliglotas que falavam muitos idiomas usavam uma metologia em comum em mais de 95% dos casos! Que era surpreendente que a maioria deles não conheciam um ao outro! Qual era a metodologia? Era a metodologia da tradução!
Jornal: Mas porque Rodrigo não aprendeu falar?
RJR: Porque lá como nas outras escolas e com professores particulares respondam perguntas sobre um texto que acabaram de ler (quase sempre o aluno tem que passar horas traduzindo o texto para português escondido na casa dele porque na escola é proibido usar a tradução). De qualquer maneira você logo descobre que dando um jeitinho na própria pergunta mais a informação do texto, assim juntando os dois se forma a resposta.
Jornal: Então ele está respondendo perguntas feitas em inglês e respondidas em inglês isto não é uma espécie de conversação?
RJR: Parece que assim o aluno tem a ilusão que está aprendendo mas ele realmente não está aprendendo a expressar-se nesta maneira! O aluno lê o texto e as perguntas ele já sabe que dando um jeitinho na própria pergunta que dois terços da resposta está nele, ai ele acrescenta a palavra ou duas do texto e se forma a resposta a + b =c, a=pergunta, b=informação no texto igual a c a resposta! Isto realmente não é expressar-se! Isto é juntar duas coisas do texto para formar o terceiro!
Jornal: Então como você aprendeu a expressar-se bem?
RJR: Expressar-se é falar aquilo que quer falar na hora que você quer. É falar o que você quer falar na hora ou o que você acha que deveria falar ou o que seus sentimentos e desejos requer que você fale! Desde que toda psicologia, sentimento, emoções, ideais o intelecto do brasileiro foi fundado entrelaçado com o português! Então antes de falar algo em inglês antes de qualquer coisa ele tem de saber o que ele quer falar, então ele tem que pensar rapidamente em português e traduzir isto mentalmente e oralmente para inglês! A medida que praticar isto, fica cada vez mais rápido e automático! E do mesmo jeito ele aprende a entender bem traduzindo mentalmente o inglês para o português e também a medida que pratica, este processo fica cada vez mais rápido e automático!
Jornal: Isto parece ótimo! Um ótimo método para falar e entender bem, mas como ele vai aprender a escrever?
RJR: A medida que ele está aprendendo se expressar-se oralmente corretamente em inglês conseguindo organizar as palavras mentalmente, oralmente para falar ele ganha um bônus, ele aprende a escrever também só que ele não fala as palavras, ele faz um tradução de português par inglês mentalmente escutando o som da tradução na mesma ordem que falaria e escreve no papel na mesma ordem! É basicamente o mesmo processo que você usa para escrever português. Quando você quer escrever algo em português, você pensa como você falaria e escuta o som do seu pensamento e põe no papel na mesma ordem.
Jornal: Parece bastante lógico! Mas você também mencionou que ela (a professora americana) era formada em pedagogia nos EUA, isto não influiu na aprendizagem de Rodrigo?
“LEMBRE-SE QUE OS PEDAGOGOS AMERICANOS SÃO TREINADOS PARA DAR AULAS DE INGLÊS PARA OS PRÓPRIOS AMERICANOS QUE JÁ SÃO FLUENTES! ENTÃO ELES NÃO ESTÃO PREOCUPADOS COM ISTO E COMEÇA A ENSINAR A TEORIA PARA ESTRANGEIROS COMO ELES JÁ FOSSEM FLUENTES!!!
RJR: Parece que sim, mas só um pouco. Lembre-se que o pedagogo americano está treinado par dar aulas de inglês para os próprios americanos! Eles não são treinados para dar aulas para os estrangeiros, eles acham que o método de ensino seria igual! Só que quando os americanos vem para estudar com os pedagogos pela primeira vez com 5 a 6 anos de idade, eles já são fluentes em inglês. Então não é o problema do pedagogo ensinar fluência ao americano, ele vai começar ensinar ele a ler, gramática, fonética etc. Como pedagogo eles vão ensinar aos brasileiros a teoria da língua e não como desenvolver a fluência, que é o que ele realmente precisa fazer e infelizmente nunca foi treinado a fazer. É preciso desenvolver a capacidade de falar primeiro. Quando você aprende a falar bem ganha um grande bônus, você aprende a escrever também (citado acima) porque a medida que aprende a organizar seus pensamentos na ordem correta para falar corretamente fluentemente bem, você usa o mesmo processo para escrever (veja acima).
Jornal: E a gramática onde ela entra? Ela não é importante também?
RJR: Claro, mas a gramática (as regras gramaticais) não foram criadas necessariamente para ensinar uma pessoa a falar regras gramaticais não nos conduz a fluência ou nem necessariamente a uma boa redação. Lembra que antes veio a língua anglo saxônica do primitivo através de milhares de anos espontaneamente sem nenhuma regra! Depois criaram regras tentando ordenar a língua para ser mais preciso e claro especialmente na sua forma escrita.
As regras gramaticais de redação são usados para corrigir o que foi escrito, depois que foi escrito!
QUERO DIZER QUE VOCÊ NÃO PODE FICAR PENSANDO EM REGRAS GRAMATICAIS E UTILIZA-LAS COMO UM PONTO DE PARTIDA PARA APRENDER A FALAR OU ESCREVER, QUERO DIZER, ELAS NÃO FORAM CRIADAS COMO UM MEIO QUE CONDUZ A FALAR E ESCREVER.