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PRIMO DE RONALD REAGAN ENSINA INGLÊS NA BAHIA

PRIMO DE RONALD REAGAN ENSINA INGLÊS NA BAHIA

JORNAL A TARDE

 (Artigo condensado escrito por Luiz Eduardo Dórea)

 

Se você está procurando um emprego que exige qualificações, vai fazer um fazer uma viagem de turismo ou negócios, ou simplesmente está buscando entender melhor o que acontece mundo, certamente que o domínio do inglês encontra-se entre as suas prioridades. Você pode se sentir inclinado a aprender aquela língua, mas desistir ao constatar que, num curso convencional, demoraria no mínimo um ano para conseguir alguma fluência. Mas, certamente você gostaria de fazer um curso que, em apenas 27 horas de aula (complementadas com 27 horas de exercícios orais em casa, lhe assegurasse a chance  de se fazer entender e ser entendido em qualquer parte do mundo, uma vez que o inglês é hoje a língua universal. Se, por mero acaso, você estivesse procurando um curso assim nos classificados de A TARDE, ficaria surpreso ao saber que ele existe e mais que isso, que o responsável por ele, em Salvador, é Robert James Reagan, primo de segundo grau do ex-presidente Norte-Americano, Ronald Reagan. Na verdade, a mãe de Bob (como ele prefere ser chamado pelos alunos) é brasileira e conheceu o pai dele, que era engenheiro, em Colatina, no Espirito Santo, durante a  Segunda Guerra, quando veio para o Brasil supervisionar instalação de uma estrada de ferro.

 

INGLÊS URGENTE

Bob nasceu e foi criado nos Estados Unidos, só veio conhecer o Brasil pela primeira vez em 1970, “no ano em que o país foi campeão do mundo”, uma festa da qual ele se lembrava bem. Por outro lado, o fato de um parentesco tão aproximado com Ronald Reagan nada tem a ver com o rápido aprendizado que o seu curso proporciona. Ele explica que a melhor maneira de aprender falar e (se expressar) é falando, a prática faz a perfeição, num curso comum, o aluno é ensinado, em turnos de 50 minutos, com mais 14 outros e, se usamos umas das técnicas linguísticas para medir o aproveitamento individual em grupo e dividirmos o tempo de aula pelo total de alunos, cada um deles terá para si 3’33” (três minutos e trinta e três segundos) de aproveitamento ativo. Porém, o normal é o professor falar durante a metade da aula,  que só deixa 25 minutos para ser divididos pelos 15 estudantes, restando para cada um deles 1’40” (um minuto e quarenta segundos). A verdade é que ao final, muitos dos alunos não falam sequer esse tempo – diz Bob. Portanto explica, “Se  levarmos  em conta que a melhor maneira de aprender uma língua é falando, é fácil compreender porque a maioria dos alunos, mesmo de cursos famosos, termina todos os níveis, chega nos Estados Unidos, Inglaterra ou qualquer outro país onde precisa usar inglês falando pouco e não consegue se fazer entender, nem entender o que as pessoas dizem ”.

Segundo ele, isso se deve, também ao fato de que cursos regulares e de nome conhecido se recusam a ensinar o inglês coloquial, limitando-se no inglês formal, que é bastante diferente do usado no dia a dia. “Nos outros países, como aqui no Brasil, a grande maioria das pessoas não falam como escreve, nem escreve como falam”.

Todos os alunos de curso de inglês aprendem a perguntar:” Where are you going my friend? (Onde você esta indo meu amigo?) mas na realidade os americanos falam: Where ya goin buddy, os ingleses: Where ya goin bloke?, os irlandeses: where yee goin mate?, os canadenses: Where ya goin guy?”, que significa a mesma coisa, mas soa completamente diferente. E o aluno pode ter sido o melhor da classe, mas não vai entender aquela pergunta feita dessa forma.

Bob explica que as escolas se recusam a ensinar este tipo  de inglês (o curso dele além do formal, também inclui uma enorme variedade de expressões idiomáticas, gírias e palavrões) por um motivo básico: é que consideram contra a ética e ofenderia a moral da escola e dos alunos, quando todos já conhecem os mais sujos palavrões em português. Não quero ensinar palavrões para necessariamente serem usados, mas para que o aluno conheça-os para evitarem falar acidentalmente, e brasileiros tem o azar de falar dezenas de palavrões acidentalmente sem saber o que ele tá falando!

 

ESCREVER ATRASA

Além de explicar que uma pessoa pode estudar inglês  anos seguidos e não saber falar, “pois falou na verdade muito pouco durante os cursos que fez, (2 min X 360 aulas =  12 horas de aproveitamento apenas) Bob diz que o seu curso é de conversação, com pelo menos 12 horas de aproveitamento por mês incluindo o trabalho de casa oral “pois está comprovado há muitos anos que o trabalho de casa por escrito atrasa o desenvolvimento da velocidade de raciocínio”.

Escrever é um ato lento, e um pessoa, em média, fala 7 vezes mais rápido do que consegue escrever. Se o aluno praticar o ato de escrever, ele está condicionando a  sua mente a pensar na mesma velocidade da palavra escrita ou 7 vezes mais lento do que fala. O método que ele utiliza implica em várias metodologias: áudio-visual, visual-oral, oral-visual, visual-mental-oral, gramatica auditiva, etc. Essa reunião do melhor de cada uma das técnicas permite o aluno “lembrar a forma gráfica da palavra sem precisar escrevê-la, pois elas são sempre repetidad em outras sentenças, cada vez mais complexas, permitindo que sua grafia seja mentalizada naturalmente, sem depender do ato de escrever “.

Um outro detalhe importante é que as vezes, mesmo se o aluno já estiver formado em inglês, ele devera começar do nível médio para acelerar a velocidade de raciocínio e fluência se começando com as frases e as sentenças mais simples e gradativamente aumentar a velocidade de raciocínio e fluência se adaptando ao método com mais velocidade, mas percorrerá todos os níveis  a uma velocidade mais rápida do que alguém  que esteja realmente iniciando o aprendizado daquele idioma.

O inglês coloquial é fácil e divertido de ser aprendido, diz Bob, que sorri muito ao lembrar as gafes que os brasileiros normalmente cometem, nos Estados Unidos, ao falar palavrões involuntariamente. Ele entende que não é possível reproduzir a maioria desses palavrões reportagem e explica que “eles decorrem de palavras comuns, pronunciadas de maneira incorreta”. E dá um exemplo: “a palavra horse(cavalo)”, por exemplo é facilmente pronunciada de maneira errada, soando como whore (prostituta). Isso pode levar alguém sem conhecimento dos palavrões perguntar: “quantas prostitutas existem em sua fazenda?”, ao invés de “quantos cavalos existem em sua fazenda?” criando um mal entendido bastante desagradável.

Ainda com relação ao fato de as escolas não ensinarem o inglês coloquial, gírias, palavrões, etc, Bob tem uma outra explicação. Segundo ele, existem duas correntes relacionadas ao ensino daquele idioma no Brasil: as das escolas britânicas, que defendem “o inglês do rei” como sendo correto, que também é pouco falado na Inglaterra, e das escolas americanas que, acusadas pelas escolas inglesas de ensinar inglês “shulah”, se defendem ensinando apenas inglês formal. Na verdade, o inglês americano e o inglês britânico são iguais em 99%, (inclusive as gírias e palavrões) sendo apenas o sotaque diferente.